A primeira fase do Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador, foi inaugurada no dia 19 de setembro. A iniciativa procura concentrar empresas e instituições de pesquisa e de inovação, tornando o estado uma referência na área de tecnologia, numa busca por mudar a ênfase agroexportadora da economia baiana. O prédio inaugurado, batizado de Tecnocentro, custou R$ 53 milhões e abriga empresas, como a IBM, a Portugal Telecom e a Ericsson Inovação, além de instalações da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) firmou um convênio com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação para criar no polo uma unidade de bioinformática, cujos equipamentos estão sendo adquiridos. “A intenção é nuclear um grupo para dar apoio a iniciativas na área de biologia molecular”, diz Gonçalo Amarante Guimarães, professor do Instituto de Biologia e pesquisador do Laboratório de Genômica e Expressão da Unicamp, que lidera a parceria. Gonçalo é graduado pela UFBA. O parque tecnológico vai espalhar-se por uma área de 581 mil metros quadrados e está dividido em 83 lotes, sendo 22 públicos e 61 privados. Já abriga 25 empresas, sendo 9 incubadas e 16 consolidadas. A segunda fase, que envolve a construção de infraestrutura de laboratórios, de uma escola de iniciação científica e de um museu, tem conclusão prevista para dezembro de 2014, com investimentos de R$ 59 milhões.
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