Imprimir PDF Republicar

Estratégias

Petróleo ajuda academia africana

Quando se trata de ciência, a África não é levada em conta pelo mundo desenvolvido, mas tenta investir no setor sempre que pode. A Nigéria, país rico em petróleo, doou US$ 5 milhões para a Academia Africana de Ciências (AAS) em agosto e aumentou a dotação do organismo para US$ 20 milhões, de acordo com a revista Science (10 de agosto). A doação é três vezes maior que o orçamento anual da academia e indica que o interesse pelo setor cresce no continente.

O presidente nigeriano Olusegun Obasanjo criou um conselho de ciência para informá-lo sobre assuntos correntes, como os avanços e possibilidades da biotecnologia, por exemplo. O dinheiro doado à AAS ajudará o fundo de pareceristas que fazem a revisão dos trabalhos científicos em toda a África. “Foi uma ação visionária para o continente”, diz o presidente do organismo, Mohamed Hassan. Fundada em 1985, com sede em Nairóbi, a academia tem 112 integrantes de 24 países.

Republicar