Imprimir PDF Republicar

Agronomia

Plantas daninhas no Amazonas

As áreas inundáveis localizadas na bacia dos rios Amazonas e Solimões são denominadas várzeas. A inundação é um evento natural que promove mudanças na estrutura e composição florística dessas comunidades. O conhecimento da diversidade de espécies é de fundamental importância para o entendimento da dinâmica da regeneração natural de espécies nos ecossistemas amazônicos. O trabalho “Composição florística de plantas daninhas em um lago do rio Solimões, Amazonas”, de Sonia Maria Figueiredo Albertino, Libia de Jesus Miléo, J.F. Silva e C.A. Silva, da Universidade Federal do Amazonas, teve como objetivo levantar a composição florística do solo do fundo do lago do Manaquiri, em um período de seca excepcional, ocorrida em 2005, na Amazônia. Foram realizadas coletas de material botânico em duas áreas do lago, em novembro de 2005. Para a amostragem, utilizou-se um quadrado de madeira de 0,36 m², atirado aleatoriamente por 20 vezes em cada local de estudo. A vegetação emergente foi de 5.958 indivíduos, distribuídos em sete famílias e nove espécies. As famílias mais representativas em número de espécies foram Poaceae e Cyperaceae. Cyperus esculentus e Luziola spruceana foram as mais frequentes, e Mimosa pudica e Alternanthera sessilis, as de maior abundância. C. esculentus e M. pudica apresentaram maior número de indivíduos, de densidade e de valor de importância. As espécies de plantas encontradas nesse estudo mantiveram sua capacidade de crescer e se desenvolver mesmo após longo período submersas.

Planta Daninha – vol. 27 – nº 1 – Viçosa – jan./mar. 2009

Link para o artigo científico

Republicar