O artigo “Levantamento das plantas medicinais usadas na Região Nordeste do Brasil”, de Maria de Fátima Agra, Kiriaki Nurit Silva, Ionaldo José Lima Diniz Basílio, Patrícia França de Freitas e José Maria Barbosa-Filho, da Universidade Federal da Paraíba, teve como objetivo relacionar as plantas utilizadas com fins terapêuticos. A área de estudo, o Nordeste, é reconhecida por uma rica biodiversidade, principalmente de plantas e de hábitats, abrangendo desde a Floresta Amazônica, Mata Atlântica, sistemas de mangues e dunas costeiras até florestas secas e savanas. Como resultado foi registrado um total de 650 espécies pertencentes a 407 gêneros e 111 famílias e suas informações etnomedicinais. A diversidade florística é dominada por vegetais superiores e apenas cinco espécies das famílias Aspleniaceae, Cyatheaceae, Equisetaceae, Polypodiaceae e Selaginellaceae pertencem ao grupo das pteridófitas, que corresponde a menos que 1% do total das espécies registradas. O estudo indica a importância da investigação das espécies farmacologicamente ainda não estudadas, uma vez que seus usos populares estão registrados.
Revista Brasileira de Farmacognosia – v. 18 – nº 3 – João Pessoa – jul./set. 2008
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