A falta de mão de obra qualificada continua sendo um dos principais obstáculos para a formação de novos polos de inovação no Brasil. Essa é uma das conclusões apresentadas no relatório G20 Innovation Report 2016, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e discutido na última reunião de ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação dos países-membros do G20, em Pequim, China. O documento apresenta uma série de análises diferenciando os países que mais investem em ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), daqueles que ainda patinam quando se trata de incentivo à inovação e ao melhoramento do ambiente de negócios. O relatório assinala que o aumento dos investimentos em inovação e desenvolvimento tecnológico no Brasil precisa combinar esforços do setor público e da iniciativa privada: “Em economias mais avançadas, o setor empresarial é o principal gestor da inovação, direcionando seus esforços para o desenvolvimento de novos produtos e processos com base em novos conhecimentos”. O relatório reconhece o esforço do Brasil em patrocinar a ida de estudantes universitários das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (Stem, em inglês) a países como Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, por meio do Programa Brasileiro de Mobilidade Científica, antes conhecido como Ciência sem Fronteiras. De acordo com o texto, estudantes de graduação que têm a oportunidade de passar algum tempo em instituições de ensino superior estrangeira estabelecem ligações pessoais e adquirem competências que podem ser transferidas para outros locais ao longo da vida profissional. Mas o país ainda precisa traduzir esse conhecimento em desenvolvimento social, conclui o relatório. Para ler o documento, acesse bit.ly/2fflPra.
Republicar