Sem placas de circuito eletrônico rígidas ou sistemas de articulação motora, o Octobot é um robô macio e de corpo mole que imita os polvos. Foi desenvolvido, sob a coordenação do professor Robert Wood, na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, para ser um robô-conceito e abrir novas frentes na robótica. Em sua construção, foram usados três métodos de fabricação: litografia, moldagem e impressão 3D. O corpo foi produzido com um sistema interno de microcanais (Nature, de 26 de agosto). O combustível do Octobot é água oxigenada (peróxido de hidrogênio). Por meio de uma reação química com um catalisador de platina, a água oxigenada se transforma em gás, que se dissipa pelos microcanais e infla os atuadores, uma espécie de pequenos balões localizados no interior dos braços do Octobot. Essa reação faz o robô se mover. Um circuito impresso com tinta especial para condução de elétrons funciona como um oscilador eletrônico simples, que envia impulsos repetitivos e controla a transformação do peróxido de hidrogênio líquido em gás. O reservatório de água oxigenada quando cheio representa 50% do peso do Octobot. Para melhor visualizar as características internas do dispositivo foram adicionados corantes fluorescentes no interior do robô.
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