Da próxima vez em que você não se lembrar de onde pôs as chaves do carro, console-se: essa preciosa informação não fugiu de sua memória. Ela continua lá, bem guardada. Perdeu-se apenas a sintonia entre as várias partes que compõem a informação. Essa explicação acerca do funcionamento da memória foi dada por pesquisadores norte-americanos ligados à Universidade Johns Hopkins e Universidade do Arkansas para Ciências Médicas.
Segundo os pesquisadores, o registro das informações envolve sentidos diferentes (visão, tato, audição) e, portanto, partes diferentes do cérebro para armazená-lo. Segundo o estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (abril de 2002), a área responsável por fazer as conexões elétricas entre as várias partes do cérebro que estocam os fragmentos de memória seria o tálamo. Se confirmada, essa teoria pode mudar radicalmente a forma de tratar doenças como Alzheimer, Parkinson e derrame cerebral.
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