As seis revistas editadas pela Sociedade Astronômica Americana (AAS) irão disponibilizar todos os seus artigos em acesso aberto, sem custos para os leitores, a partir de 1º de janeiro de 2022. Para compensar a perda de receita das assinaturas, deverão cobrar dos autores uma taxa de publicação que poderá chegar a US$ 4.500 (aproximadamente R$ 23 mil), a depender da extensão do paper. A decisão vem na esteira de um movimento empreendido por outras editoras científicas, que estão migrando gradualmente seus sistemas de acesso fechado e híbrido para o de acesso aberto. Em novembro de 2020, um grupo de 32 revistas da coleção Nature apresentou uma estratégia para publicar artigos em acesso aberto que cobra dos autores € 9,5 mil (cerca de R$ 59 mil) por artigo. “A mudança garantirá um acesso mais amplo e equitativo às pesquisas publicadas em nossas revistas”, destacou Kevin Marvel, diretor-executivo da AAS, em comunicado divulgado pela sociedade. Algumas agências de fomento dos Estados Unidos estão orientando os pesquisadores a incorporar os valores das taxas de publicação ao orçamento de seus projetos.
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