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Tecnociência

Software ajuda prefeitos a avaliar custo do lixo

Os valores que as cidades paulistas pagam atualmente às empresas coletoras de lixo têm uma variação enorme – de R$ 13 a R$ 120 por tonelada, com média de R$ 37. Agora, foi criado um instrumento para tentar solucionar a questão: um software que dá às prefeituras o controle dos parâmetros, especialmente custos, do serviço de coleta de lixo. Uma equipe da Divisão de Tecnologia de Transportes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) desenvolveu o software PlanLix a partir do projeto Determinação de Metodologias de Índices de Custos para Coleta e Transporte de Lixo Domiciliar Urbano.

Segundo o coordenador do trabalho, Sérgio Inácio Ferreira, o software foi desenvolvido por amostragem a partir de “radiografias” exatas de algumas cidades e dos dados principais de outras. O PlanLix baseia-se em três parâmetros: dados da cidade (como população, relevo e escolaridade), custos (como manutenção da frota e administração) e índices medidos em campo (como consumo por quilômetro, exten- são de roteiros, preços de combustível e vida útil). O software cruza esses dados e prevê a planilha de custos mais adequada a cada situação. São Paulo, segundo Ferreira, é um caso à parte. “A capital paulista ficou para um projeto mais detalhado, que poderá ser discutido com a prefeitura”, diz.

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