Definido pelo dicionário de música New Harvard como um impulso rítmico intangível, manifestado em uma variedade de relações entre notas musicais longas e curtas, o swing do jazz pode ser percebido mais facilmente atrasando em 30 milissegundos notas alternadas em um compasso (Communications Physics, 6 de outubro). Pesquisadores do Instituto Max Planck de Dinâmica e Auto-organização e da Universidade de Göttingen, Alemanha, chegaram a essa conclusão após retardar em diferentes intervalos de tempo um trecho solo de três músicas (The smudge, Texas blues e Jordu) para criar atrasos sistemáticos para os downbeats, que correspondem aos golpes hipotéticos da batuta de um maestro. Depois, 19 músicos de jazz semiprofissionais e 18 profissionais avaliaram o swing na música manipulada. A probabilidade de afirmarem que a música tinha swing foi 7,48 vezes maior nas audições em que os downbeats foram atrasados do que quando não houve o retardo. Os pesquisadores também analisaram 450 apresentações solo de jazzistas e encontraram esses atrasos em quase todas elas. Isso sugere que os músicos de jazz de fato usam essas sutis manipulações de tempo para melhorar a sensação de swing.
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