Um novo método de produção de filmes plásticos baseados em Oleds, sigla em inglês para diodos orgânicos emissores de luz, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Técnica da Finlândia (VTT), vai ampliar o uso dessa tecnologia presente em telas de celulares e mais recentemente em televisores. Os pesquisadores liderados por Raimo Korhonen criaram um método que imprime, de forma semelhante à impressão de gravuras e serigrafia, filmes plásticos flexíveis emissores de luz, o que possibilita amplas telas luminosas para iluminação, publicidade e informações variadas, e que podem ser instaladas em superfícies transparentes como vidros de janela e embalagens. Até agora, a tecnologia Oled só era implementada em superfícies de vidro usando métodos tradicionais da microeletrônica. A novidade permite a utilização de Oleds sobre plásticos flexíveis, vidro e aço. A espessura do filme é de 0,2 milímetro e nesse espaço estão incluídos os eletrodos e polímeros que emitem luz. O único problema é a película ser muito sensível ao oxigênio e à umidade, o que leva a duração da luminosidade a no máximo um ano. Mas a vida útil deve aumentar conforme avancem as pesquisas com protetores desse tipo de tela.
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