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Tecnociência

Teste identifica remédios falsificados

Descobrir se alguns tipos de medicamento foram ou não falsificados tornou-se uma tarefa bem mais simples, rápida e barata com o kit desenvolvido pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara. Composto de tubo de ensaio e reagentes, o equipamento permite a realização de testes que detectam adulterações em remédios que contêm como princípio ativo a dipirona (analgésico e antitérmico encontrado em medicamentos como Novalgina, Magnopirol, Buscopan, Dorflex e Neosaldina) e a hexamina, também conhecida como urotropina, utilizada para combater infecções urinárias. “Remédios falsificados ou adulterados trazem sérias conseqüências e até a morte de pacientes que os utilizam”, explica o professor Leonardo Pezza, que elaborou a metodologia desses kits em conjunto com a professora Helena Redigolo Pezza.

Os resultados dos trabalhos dos pesquisadores, que pertencem ao Instituto de Química da Unesp, foram publicados em periódicos internacionais. Os kits permitem até cem análises e custam de R$ 6,00 a R$ 8,00 cada. “Já estamos desenvolvendo técnicas para detecção de outros princípios ativos, como ranitidina, diclofenaco de sódio e de potássio, captopril e paracetamol. A intenção dos pesquisasdores é elaborar métodos mais rápidos e mais baratos para a venda de kits em farmácias e para o uso em laboratórios farmacêuticos e de controle de qualidade industrial.

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