O relevo acidentado de parte do interior de São Paulo ganhou cores fortes por uma boa razão. A paisagem não é uma fotografia, mas uma imagem processada a partir de nuvens de pontos produzidas com uma tecnologia de escaneamento a laser, cuja sigla é LiDAR (Light Detection and Ranging), usada a partir de um avião. O equipamento varre o território escolhido e fornece várias informações sobre o volume de madeira, a quantidade de carbono e o perfil de floresta nativa ou do plantio, entre outras. A técnica – que vem servindo como fonte de dados para trabalhos científicos no exterior e tem aberto novas fronteiras na área de sensoriamento remoto – está sendo pioneiramente utilizada por uma equipe da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) em estudos e aplicações florestais. Esta imagem mostra o plantio de eucaliptos à esquerda e pastagens à direita separados pela cumeeira de um relevo acidentado. A imagem foi capturada e trabalhada por Poliana Santos durante atividade de iniciação científica do curso de engenharia florestal.
Imagem enviada por Luiz Carlos Estraviz Rodriguez, professor do Departamento de Ciências Florestais da Esalq-USP
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