Campos rupestres | 19.03.2015
- Amanhecer em vale na Serra da Canastra. Neblina é uma importante fonte de água para plantas em campos rupestres
- Raiz dauciforme de Lagenocarpus sp. (Cyperaceae)
- Leiothrix sp. (Ericaulaceae) – Serra do Cabral, em Minas Gerais
- Actinocephalus polyanthus (Eriocaulaceae) – Serra do Cabral, em Minas Gerais
- Stachytarpheta sp. (Verbenaceae) – Pico das Almas, na Bahia
- Mosca presa a tricomas glandulares de uma planta carnívora (Drosera sp.) comum em áreas úmidas de campos rupestres do Parque Nacional Sempre Vivas, em Minas Gerais
- Mimosa sp. (Fabaceae) – Serra da Babilônia, em Minas Gerais
- Areião com ilhas de Vellozia sp. no primeiro plano – Parque Estadual do Rio Preto, em Minas Gerais
- Paepalanthus sp., na Chapada dos Veadeiros, Goiás
- População de Actinocephalus sp. (Eriocaulaceae) na Serra do Cabral, em Minas Gerais
- Kielmeyera sp. (Clusiaceae) – floração ocorre no período seco quando a árvore está sem folhas
- Parque Nacional Sempre-Vivas, em Minas Gerais
- Pelos radiculares em Xyris sp.
- Asteraceae no Pico das Almas, na Bahia
- Árvores decíduas com folhas senescentes em afloramento rochoso no Parque Estadual do Rio Preto, em Minas Gerais
Campos rupestres, por Rafael Oliveira
Nos campos rupestres, onde a vegetação pode crescer sobre rochas ou na areia, as plantas usam estratégias especializadas para absorver os escassos nutrientes. O biólogo Rafael Oliveira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), vem descobrindo algumas dessas estratégias, como estruturas especializadas nas raízes que secretam uma substância capaz de liberar o fósforo presente no solo. Outras plantas são carnívoras, como a que mantém as folhas enterradas na areia e captura pequenos vermes subterrâneos. Os campos rupestres não chegam a 1% do território brasileiro, mas abrigam cerca de um terço da biodiversidade vegetal do país. Conheça mais sobre este ambiente no registro feito pelo próprio pesquisador.
