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Inovação

Projetos buscam tecnologia de ponta

A FAPESP recebeu nove projetos para a terceira etapa do Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica das Universidades, Institutos de Pesquisa e Desenvolvimento e Empresas , cujo prazo de inscrição encerrou-se no dia 30 de novembro passado. Entre essas novas propostas de inovação tecnológica apresentadas em parceria por empresas e intituições de pesquisa, há projetos ligados aos setores de informática, eletrônica, química, desenvolvimento agrícola, educação e proteção ambiental. O total de recursos solicitados à FAPESP que, de acordo com as normas do programa, financia a fundo perdido a parte do projeto a ser desenvolvida sob responsabilidade da instituição de pesquisa, alcança nessa terceira fase cerca de R$2,1 milhões. A contra partida das empresas atinge aproximadamente R$3,2 milhões.

A relação das propostas submetidas à Fundação chama a atenção, dessa vez, pela presença significativa de grandes empresas entre seus proponentes e pela predominância de projetos enquadrados na chamada modalidade 3 do programa, que diz respeito principalmente a inovações avançada. São cinco as propostas encaminhados dentro dessa classificação, que possibilita o financiamento por parte da FAPESP de até 700/0 do custo do projeto, e quatro as propostas enquadradas na modalidade 2, que permite o financiamento de até 500/0 do custo do projeto pela Fundação, ficando o resto a cargo da empresa envolvida.

Os termos do programa, instituído em dezembro de 1994 e iniciado neste ano, detalham a três modalidades possíveis de enquadramento dos projetos a serem desenvolvidos conjuntamente por empresas e instituições de pesquisa. Assim, na modalidade 3, por exemplo, encaixam-se os projetos voltados para o desenvolvimento de “inovação associada a altos riscos tecnológicos e baixos riscos de comercialização, mas com alto poder fertilizante ou genninativo “. O mesmo texto explica ainda que os projetos enquadrados nessa modalidade são os “de caráter tipicamente revolucionário, tuja inovação resultante poderá causar um impacto significativo em todo um setor de atividades”.

Mas podem ser também enquadrados projetos de inovação incremental, “quando a empresa envolvida for de médio ou pequeno porte e quando da inovação resultar uma significativa contribuição sócio-econômica para o País”.Inovação incremental, associada a baixos riscos tecnológicos e de comercialização é a essência da modalidade 2. Segundo os termos do programa, “enquadram-se nessa modalidade tipicamente os projetos de inovação incremental, forçada pelo mercado, envolvendo normalmente as etapas de exploração e de certificação”. Quanto à modalidade I, que possibilita o financiamento de até 200/0 do custo do projeto pela FAPESP, ela volta-se para projetos cuja fase exploratória praticamente já foi concluída e que exigem recursos para o desenvolvimento da inovação.

Desde o primeiro prazo para apresentação de propostas ligadas a inovação tecnológica, em 30 de abril passado, a FAPESP recebeu 24 projetos, com solicitação de recursos de cerca de R$5,7 milhões. A contrapartida proposta pelas empresas alcançava R$6,6 milhões, o que resulta em intenção de investimentos de R$12,3 milhões em inovações tecnológicas, com um valor médio de R$500 mil por projeto.

Das oito propostas recebidas pela FAPESP na primeira fase, três foram aprovadas e estão em fase final de contratação. As sete recebidas na segunda fase, com prazo de entrega até 31 de julho, encontram-se em fase final de análise. Concluída esta, começará a avaliação das nove propostas da terceira fase. A Fundação manterá em 1996 a dotação de R$5 milhões para o programa e as mesmas datas para apresentação de propostas.

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