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Estratégias

Na final do Prêmio Claudia

As sete pesquisadoras quetiveram um papel dedestaque na conclusãodo seqüenciamento genético da bactéria Xylella fastidiosa são finalistas do Prêmio Cláudia 2000, concedido desde 1996 pela revista, da Editora Abril. A publicação premia, a cada ano, cinco mulheres que, pelo talento, perseverança e capacidadede criar soluções originais, contribuem para odesenvolvimento do país. É o caso das cientistasque trabalharam no projeto financiado pela FAPESP. Noventa por cento do código genético da bactériacausadora do amarelinho, praga que ataca a laranja,foi decifrado em um ano.

Sobraram 10%, cheios de gaps, interrupçõesdo seqüenciamento que podem até mesmo paralisar o projeto. O problema foi entregue às sete mulheres, que deram conta do recado. Elas surpreenderam o comitê internacional que assessorou e avaliou os brasileiros pela extrema competência e espírito de colaboração demonstrado. “As pesquisadoras tiveramuma participação tão fundamental que estão sendo requisitadas para coordenar outros programas”, diz José Fernando Perez, diretor científico da FAPESP.

As cientistas são Ana Claudia Rasera da Silva, de 33 anos, Anamaria Aranha Camargo, de 28, Claudia Monteiro-Vitorello, de 34, Elizabeth Angélica Leme Martins,de 42, Mariana de Oliveira, de 33, Marie-Anne Van Sluys, de 38, e Marilis do Valle Marques, de 35 anos. Se forem as ganhadoras, o grupo receberá o títulode Mulher do Ano, um troféu e R$ 20 mil. As outras quatro premiadas ganharão um troféu e R$ 5 mil.

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