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Tecnociência

Avanço na pesquisa do mal da “vaca louca”

Cientistas europeus criaram um método para cultivar rapidamente o agente infeccioso causador do mal da “vaca louca”. Desenvolvido por pesquisadores da Serono, a maior empresa de biotecnologia da Europa, o método deve ajudar a diagnosticar mais precocemente a doença, que surge em razão do acúmulo progressivo no cérebro de proteínas anormais – chamadas prions.

O mal já atingiu centenas de milhares de cabeças de gado na Europa, sobretudo no Reino Unido, e também provocou a morte de cerca de 100 pessoas que ingeriram carne de animais contaminados. Os testes atuais com tecidos do cérebro do animal não permitem identificar a doença no seu começo. A nova técnica usa ultra-som para acelerar a multiplicação de prions a partir de uma amostra de tecido e detectar mais precisamente as moléculas anormais.

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