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Brasil

Braços robóticos movidos pelo cérebro

Daqui a três anos, o primeiro ser humano a usar os sinais do próprio cérebro para movimentar braços robóticos pode ser um brasileiro. Esse é o principal objetivo científico de um acordo firmado no mês passado entre a Associação Alberto Santos Dumont de Apoio à Pesquisa (AASDAP), criada pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade de Duke, e o Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Pela parceria, a operação para implantar uma interface máquina-cérebro num paciente com alguma deficiência motora deverá ser realizada nas dependências do hospital privado paulista e médicos do Sírio participarão da equipe cirúrgica. Em contrapartida, o hospital doará US$ 1 milhão para as ações sociais do futuro Instituto Internacional de Neurociências de Natal, um projeto concebido por Nicolelis que, se tudo der certo, deverá sair em breve do papel. Enquanto não começa a construção da sede definitiva do novo centro de pesquisas, o neurocientista planeja abrir o primeiro laboratório do instituto num prédio alugado de três andares  na capital potiguar. “A Associação Santos Dumont também pretende dar bolsas de pesquisa para jovens cientistas do Brasil”, diz Nicolelis.

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