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Física

Metais em Nanoestruturas

SCOTT WARREN & ULI WIESNER/UNIVERSIDADE DE CORNELL Nanoporos na estrutura de platinaSCOTT WARREN & ULI WIESNER/UNIVERSIDADE DE CORNELL

Uma nova forma de moldar metais numa escala de nanômetros, igual a um milímetro dividido por 1 milhão de vezes, foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Eles criaram um método para “automontar” materiais metálicos em configurações complexas com detalhes estruturais cerca de 100 vezes menores do que uma bactéria. Durante o processo, eles utilizam recursos da nanometalurgia para guiar metais para a forma desejada usando polímeros. As aplicações da nova técnica incluem a fabricação de catalisadores, substâncias para acelerar reações químicas, mais eficientes e baratos para células a combustível (aparelho que transforma hidrogênio em eletricidade), além de servir na construção de delicadas estruturas metálicas sobre superfícies capazes de transportar mais informações no interior de microchips. A “automontagem” começa com o recobrimento de nanopartículas metálicas de cerca de 2 nanômetros (entre 10 e 20 átomos de diâmetro) por um material orgânico conhecido como ligante. Em seguida, os átomos de metal são dissolvidos em uma solução contendo polímeros em estruturas feitas de duas longas cadeias diferentes de moléculas conectadas entre si. O material é aquecido a altas temperaturas para conversão dos polímeros em uma armação de carbono, que é resfriada em seguida. O suporte de carbono é, por fim, lixiviado (lavado) com ácido, deixando intacta a estrutura de metal sólido.

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