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Estratégias

Pobres gastam mais em ciência

LAURA BEATRIZUm relatório divulgado pela Unesco, braço das Nações Unidas para ciência, cultura e educação, mensurou a queda na desigualdade entre países pobres e ricos no investimento em pesquisa. Enquanto os gastos das 149 nações em desenvolvimento avaliadas cresceram 103% entre 2002 e 2007, o avanço nos países ricos foi de 32%. O grupo dos países pobres e/ou emergentes apresentou, em média, um investimento de 1% do PIB em pesquisa e desenvolvimento em 2007 – em 2002 o índice era de 0,8%. Já no rol dos países desenvolvidos o investimento médio foi de 2,3% do PIB. O resultado foi influenciado pela China, que no período aumentou seu investimento de 1,2% para 1,5% do PIB. A tendência deve aprofundar-se, segundo Peter Tindemans, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. “É pouco provável que os Estados Unidos invistam mais do que os atuais 2,75% do PIB, mas países como a China têm espaço para crescer”, afirmou. Houve um aumento do contingente de pesquisadores nos países em desenvolvimento – de 1,8 milhão em 2002 para 2,7 milhões em 2007. Com isso, a proporção de pesquisadores por grupo de 1 milhão de habitantes subiu de 344 para 499. O crescimento nos países desenvolvidos foi de 8,6%, alcançando 3.592 pesquisadores por milhão de habitantes. Até os 50 países menos desenvolvidos se beneficiaram. A proporção de pesquisadores por milhão de habitantes cresceu de 40 para 43.

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