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doenças

Na África, por africanos

P. Virot / OMS

Hospital na Etiópia: estudo de doençasP. Virot / OMS

Os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e a organização britânica The Wellcome Trust vão patrocinar o projeto Human Heredity and Health in Africa (H3Africa), que conduzirá estudos genéticos na população africana sobre doenças como diabetes e cardiopatias. “Há o receio de que a África perca o bonde da revolução genômica”, disse à agência SciDev.Net Bongani Mayosi, professor da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul. “Na pesquisa genética, a África tem importância fundamental, pois é o berço do homem e contém informações de interesse de todas as populações humanas”, afirmou. Segundo ele, o estudo de doenças como a anemia falciforme, moléstia hereditária comum na África, pode resultar em novos testes de diagnósticos. “Há um compromisso dos patrocinadores de que a pesquisa será feita na África, por africanos e para africanos”, disse Mayosi. Os pesquisadores africanos serão treinados segundo padrões internacionais e haverá um plano para estimulá-los a permanecer em seus países depois que o projeto terminar.

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