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Saúde

Mortes ligadas ao uso de cigarro eletrônico

Jovem fuma cigarro eletrônico, dispositivo associado a problemas pulmonares graves

TBEC Review / Wikimedia commons

Até o dia 27 de setembro, ao menos 12 mortes em solo norte-americano decorrentes de sérios problemas pulmonares foram atribuídas ao uso de cigarros eletrônicos. Os óbitos ocorreram em meio ao relato de mais de 800 casos de pacientes com misteriosos distúrbios pulmonares aparentemente associados ao hábito de inalar os vapores liberados por esse tipo de produto, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. As mortes levaram dois estados norte-americanos, Nova York e Michigan, a banir a venda de algumas formas de cigarros eletrônicos, em especial aquelas com sabores de frutas, chocolate e doces, de grande apelo a consumidores jovens e até crianças. O presidente Donald Trump acenou com a possibilidade de proibir a comercialização dos produtos com sabores para o público infanto-juvenil. Os cigarros eletrônicos não contêm tabaco, mas procuram imitar as sensações do hábito de fumar. Eles podem ter variadas formas, como as de um pen drive, de uma caneta ou mesmo a de um cigarro ou charuto, e são movidos a bateria. Esses aparelhos aquecem um líquido que gera vapores inaláveis. A composição do líquido varia segundo o fabricante. Quase sempre, porém, ele contém nicotina, molécula que causa dependência, além de compostos químicos danosos à saúde e os polêmicos aditivos que dão gosto à mistura. Proibidos no Brasil, os cigarros eletrônicos foram criados na década passada sob o argumento de que seriam uma alternativa menos nociva do que os cigarros tradicionais.

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