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Estratégias

A ciência da boa vizinhança

Três centenas de pesquisadores do Brasil e da Argentina vão reunir-se em Buenos Aires, entre os dias 1o e 4 de novembro, para compartilhar experiências e discutir colaborações. Organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e sua irmã portenha Asociación Argentina para el Progreso de las Ciências (AAPC), a reunião “Ciência, tecnologia e sociedade – Política científica, tecnológica e de inovação no Mercosul” abordará 14 temas, das ciências espaciais à sociologia, das políticas de inovação à ética, da biotecnologia à nanotecnologia.

“Queremos que seja o ponta-pé inicial para uma profunda integração entre os países”, disse Alberto Baldi, presidente da AAPC. O presidente da SBPC também recorreu a metáforas futebolísticas. “Se quiserem formar um time para competir na ciência, tanto o Brasil quanto a Argentina teriam uns oito jogadores.

Mas se somamos oito com oito podemos ter uma seleção”, afirmou Ennio Candotti. A primeira colaboração entre pesquisadores argentinos e brasileiros data de 1905. Nos últimos tempos, a integração vem recebendo estímulos, como o Programa Brasileiro-Argentino de Cooperação em Ciência e Tecnologia, que envolve solicitações de empréstimos de US$ 50 milhões a organismos internacionais e contempla áreas como a genômica, a proteômica e a competitividade agroindustrial.

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