Tempos atrás paleontólogos haviam sugerido que penas fossilizadas seriam traços de bactérias que as comem. Agora outros paleontólogos mostraram que não é nada disso. Comparando uma pena fóssil listrada de um pássaro-preto-da-asa-vermelha (Agelaius phoeniceus) e uma de bacurau (Caprimulgus vociferous), Jakob Vinther, da Universidade de Yale, Estados Unidos, verificou que as penas escuras preservam muito mais carbono do que as descoloridas. As estruturas antes classificadas como bactérias são na verdade melanossomos, que produzem o pigmento melanina. Os especialistas de Yale consideram provável que os melanossomos sejam a fonte de carbono nas penas fósseis. Diferentes cores, incluindo preto, marrom, vermelho e amarelo, parecem resultar de diferentes formas e arranjos de melanossomos nas penas de aves. No futuro talvez seja mais fácil descobrir a cor das penas de animais extintos.
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