Imprimir PDF Republicar

Dados

A dinâmica recente dos dispêndios em P&D

  • Entre 2018 e 2020, os dispêndios em pesquisa e desenvolvimento (P&D) executados no estado de São Paulo retraíram-se, em termos reais, de R$ 27,4 bilhões para R$ 26,4 bilhões
  • Desagregada por tipo de executor, vê-se que tal retração atingiu quase todos eles, exceto as instituições de atendimento à saúde
  • Ou seja, os efeitos da pandemia de Covid-19, associados a outros elementos conjunturais, dificultaram a execução de recursos destinados às atividades de P&D em quase todos os tipos de executores situados em São Paulo. Apenas as instituições de atendimento à saúde ampliaram seus esforços de pesquisa, provavelmente dirigindo-os a estudos sobre a doença
  • O gráfico mostra as variações reais desses dispêndios, entre 2018 e 2020, e revela, com maior clareza, a dimensão dos impactos em cada tipo de executor. Os institutos de pesquisa sofreram a maior retração (-14,4%), seguidos pelas instituições de ensino superior (-9,6%). Entre as empresas (-1,4%), os impactos foram muito menores, mas ainda negativos
  • Em contraste, os dispêndios executados por instituições de atendimento à saúde, como hospitais e hemocentros (inclusive universitários), expandiram-se expressivamente (35,4%), revelando uma outra faceta dos esforços despendidos por essas instituições e seus profissionais para entender e combater a pandemia

Nota Os valores monetários estão expressos em preços de 2020 e foram corrigidos pelo IPCA (médias anuais). Os valores executados pelos hospitais e hemocentros universitários estão contabilizados no conjunto das instituições de atendimento à saúde e foram excluídos das Instituições de Ensino Superior a que são vinculados. Fonte Gerência de Estudos e Indicadores, DPCTA/Fapesp, a partir de dados primários. Elaboração FAPESP, DPCTA/Gerência de Estudos e Indicadores.

Republicar