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Serpens

A missão cumprida do nanossatélite

Representação do satélite Serpens: seis meses em órbita

Serpens Representação do satélite Serpens: seis meses em órbitaSerpens

O nanossatélite brasileiro Serpens encerrou sua missão no espaço de acordo com o que estava previsto e se desintegrou na atmosfera no dia 27 de março, depois de permanecer em órbita por seis meses. Desenvolvido pela Agência Espacial Brasileira (AEB) em parceria com professores e estudantes de universidades e institutos de pesquisa federais, o artefato deu mais de 3 mil voltas ao redor da Terra, coletando e transmitindo dados ambientais. O satélite, que media 10 x 10 x 30 centímetros, custou R$ 800 mil e é o primeiro de uma família vinculada ao projeto Sistema Espacial para Realização de Pesquisas e Experimentos com Nanossatélites (cuja sigla também é Serpens), financiado pela AEB (ver Pesquisa FAPESP nº 219). Segundo a professora Chantal Cappelletti, coordenadora do projeto pela Universidade de Brasília (UnB), o desenvolvimento do aparelho teve grande utilidade pedagógica. “A prática de construir um nanossatélite é uma experiência que amplia o conhecimento dos estudantes”, disse ela, segundo o site da AEB. Além dos alunos da UnB, estudantes das universidades federais do ABC, de Santa Catarina e de Minas Gerais, e do Instituto Federal Fluminense (IFF) ajudaram a desenvolver o satélite, levado até a Estação Espacial Internacional em agosto.

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