Há alguns anos foi achado no Poço Azul, em plena Chapada Diamantina, na Bahia, um esqueleto quase completo de uma preguiça terrestre de 3 metros de comprimento que vivera ali 11 mil anos antes. Depois de estudar os ossos do animal extinto, Cástor Cartelle, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), concluiu se tratar de um novo gênero, que batizou de Ahytherium aureum – “preguiça de ouro”. A referência dourada se deve ao meio século de existência que a PUC mineira comemora neste ano. “É o primeiro esqueleto completo de uma preguiça do Pleistoceno da família dos megaloniquídeos, animais com grandes garras que viviam na América do Sul”, comenta Cartelle. A descrição da espécie está na edição de agosto da revista Comptes Rendus Paleovol.
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