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Estratégias

A República Tcheca no clube das células-tronco

Cientistas tchecos conseguiram cultivar linhagens de células-tronco extraídas de embriões humanos descartados numa clínica de fertilização (Nature, 7 de agosto). E estão estudando o potencial dessas matrizes – capazes de se transformar em várias outros tipos de células no desenvolvimento de neurônios, uma área de pesquisa promissora para pacientes dos males de Parkinson e Alzheimer. Com esse avanço, a República Tcheca se torna o primeiro país do Leste Europeu, e em vias de ingressar na União Européia (UE), a iniciar pesquisas dessa natureza.

Também crescem as pressões para que a UE patrocine experiências com células-tronco de embriões humanos. Não será fácil. Países como Itália e Alemanha se opõem visceralmente. A Espanha, que era contra, acaba de mudar de posição. Outros países, como Inglaterra e Suécia, permitem a pesquisa sob estritos padrões éticos. A pesquisadora Eva Syková, da Universidade de Carlos, em Praga, uma das responsáveis pelos estudos, garante que, na República Tcheca, a ética prevalece.

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