Em busca de melhores resultados ambientais, os projetos de restauração florestal devem se integrar a um plano de uso da terra e conciliar a produção de madeira com a diversidade de espécies a serem plantadas, indicou uma análise de 264 estudos realizados em 53 países, com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (Science, 17 de março). De acordo com o trabalho, coordenado pela ecóloga Fangyuan Hua, da Universidade de Pequim, na China, florestas com espécies nativas armazenam mais carbono, fornecem mais água aos córregos próximos e previnem a erosão do solo melhor do que plantações com apenas um ou poucos tipos de árvore. Em todo o mundo, para a exploração de madeira, plantam-se espécies de crescimento rápido, como pinheiros e eucaliptos, ao redor das quais se eliminam outras plantas, para evitar a competição por nutrientes e luz. As florestas nativas são formadas por espécies diferentes de árvores, arbustos e ervas. Crescem mais lentamente e atraem mais animais, mas com uma produção de madeira comparativamente menor que a do outro método.
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