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Unicamp

Acervo ganha espaço

O Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ganhou uma nova sede. A área construída de 1.432 metros quadrados, quase o triplo da anterior, poderá quadruplicar o atendimento que, em 2008, chegou a 2.593 estudantes e pesquisadores e envolveu  a consulta a 4.027 rolos  de microfilmes, 2.735 manuscritos e 3 mil jornais brasileiros, além de livros, folhetos, revistas, áudios  e vídeos, entre outros documentos. Fundado  em 1974, com a aquisição do acervo do militante anarquista Edgard Leuenroth, o AEL tinha como proposta preservar a memória operária do Brasil republicano. A doação de fundos e coleções ampliou sua temática. Foram incorporados documentos relativos a movimentos sociais, como o feminista, o homossexual e o estudantil, à repressão política sob  a ditadura militar (1964- 1985), como a coleção de documentos do projeto Brasil Nunca Mais, à formação da opinião pública e à história cultural e agrária do Brasil republicano. Atualmente são 550 metros lineares de manuscritos. O Fundo Ibope, com relatórios de pesquisas de opinião das décadas de 1940 a 1990,  foi o primeiro transferido, ocupando estantes deslizantes com controle eletrônico. “Esse armário  foi adquirido há seis anos, graças a recursos da FAPESP, mas só agora está montado também porque não havia espaço”, disse ao Jornal da Unicamp Elaine Zanatta, diretora do AEL.

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