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Índia faz acordo com 30 editoras para franquear o conteúdo de 13 mil revistas a seus pesquisadores

O governo da Índia vai pagar US$ 715 milhões, o equivalente a R$ 4,3 bilhões, nos próximos três anos a um grupo de 30 editoras científicas para que os 18 milhões de pesquisadores e estudantes do país tenham acesso livre ao conteúdo de 13 mil revistas científicas. A quantia também vai cobrir os custos com taxas que seriam cobradas de autores indianos para que publiquem seus artigos em acesso aberto nas revistas dessas editoras, mas os detalhes e o alcance dessa parte do acordo ainda não foram definidos. A iniciativa, batizada de “Um país, uma assinatura”, entra em vigor em janeiro e é o maior acordo desse tipo já feito por um país. Entre as editoras que participam do acordo estão a Elsevier, a Springer Nature e a Wiley.

O valor é maior do que o que as instituições acadêmicas da Índia têm pago de forma fragmentada por assinaturas: cerca de US$ 200 milhões por ano. Mas abrange uma quantidade maior de periódicos, que serão franqueados a um contingente muito mais amplo de leitores. Cerca de 6,3 mil instituições financiadas pelo governo terão acesso às revistas. No esquema anterior, apenas 2,3 mil conseguiam pagar assinaturas. “A Índia fez um bom negócio”, disse à revista Science Devika Madalli, diretora do Centro de Rede de Bibliotecas e Informação, agência que coordena a iniciativa.

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