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Genética

África do Sul proíbe milho transgênico

Waldo Swiegers / Bloomberg via Getty ImagesDesafio: produzir plantas resistentes às secas que castigam lavourasWaldo Swiegers / Bloomberg via Getty Images

Após nove anos de litígio, um tribunal com cinco juízes da Suprema Corte de Apelação (SCA), com sede em Bloemfontein, África do Sul, aceitou os argumentos do Centro Africano para a Biodiversidade (ACB) e anulou a liberação comercial do milho geneticamente modificado tolerante à seca MON 87460, da Monsanto, agora Bayer, aprovado nos Estados Unidos em 2011 e na China em 2013. O ACB argumentara que o Conselho Executivo do Departamento de Agricultura, Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural havia apenas carimbado o pedido de autorização da Monsanto, aceitando acriticamente a escassez de evidências de que o milho geneticamente modificado não representaria ameaça à saúde humana ou ao ambiente, ignorando as evidências periciais contrárias apresentadas por especialistas do centro. A Suprema Corte concluiu que não foi cumprida a determinação de a Monsanto apresentar uma avaliação de impacto ambiental. De acordo com um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), o MON 87460 funciona apenas parcialmente e não resiste a secas severas (African Science News, 22 de outubro de 2024; Usda, janeiro de 2019).

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