As crônicas dificuldades financeiras do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), mantido pela Universidade Cândido Mendes, tiveram um amargo desdobramento no início de abril. Os 18 pesquisadores da instituição aceitaram um corte nos salários para impedir que a instituição feche as portas. A redução vai de 15%, para quem ganha de R$ 3.161, a R$ 4.610, e alcança 50%, para contracheques superiores a R$ 13.571. A crise do Iuperj é reflexo da crise que atinge sua mantenedora. A Cândido Mendes se ressente da concorrência de universidades privadas criadas nos últimos tempos no Rio de Janeiro e já não tem fôlego para manter a folha salarial do Iuperj, compromisso que assumiu desde a criação do instituto, nos anos 1960. As dificuldades começaram há três anos, mas, até agora, só haviam provocado atrasos no pagamento de salários.
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