Um óleo extraído das algas marinhas, rico em ácidos graxos como ômega-3 e 6, poderá ser usado para enriquecer a ração de peixes nobres criados em cativeiro, como salmão, truta e bacalhau. Atualmente, esses peixes nobres são alimentados com óleo e farinha de sardinha, manjuba e outras espécies de baixo valor comercial. Como são ricas em nutrientes, essas espécies têm sido pescadas de forma predatória nos oceanos. Cinco espécies de algas estão sendo pesquisadas pela Fundação Universidade Federal de Rio Grande, do Rio Grande do Sul, em parceria com a Imcopa, empresa de moagem de grãos de soja de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná, para produção de óleo. Na atual fase do projeto, que tem financiamento de R$ 9 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), os pesquisadores estão criando condições para trabalhar com a alimentação, a ambientação e o manuseio das algas. Quando a pesquisa estiver concluída, os ácidos graxos retirados desses organismos vegetais serão adicionados ao farelo e ao óleo de soja para compor a ração dos peixes.
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