Pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) cruzaram duas linhagens de algodão – a Texas Red e a IAC 87/544 – e geraram uma terceira variedade, de caules e ramificações na cor vermelha, mas com características e qualidades das anteriores.
O algodão vermelho repele pragas como o bicudo, um problema da cotonicultura, porque esses insetos não reconhecem a cor vermelha e rejeitam o vegetal. Da norte-americana Texas Red, a nova variedade herdou a cor, porque apresenta baixa produtividade. Do IAC 87/544, herdou a resistência a alguns tipos de nematóides, ao fungo murcha de fusarium e à doença ramulose, também provocada por fungos. Assim, o plantio dispensa uso pesado de agrotóxicos. As primeiras pesquisas com o algodão vermelho começaram em 1991. Mesmo com caules vermelhos, a fibra continua branca.
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