As telas planas de cristal líquido (LCD, de liquid crystal display) possuem uma tecnologia relativamente recente. Estão nos monitores de computador e de televisores mais avançados, mas já correm o risco de se tornar obsoletas se depender de uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Engenharia Cullen, da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, que desenvolveu com sucesso uma nova técnica que permite a produção em larga escala de dispositivos nanotecnológicos. Com isso, está aberta a possibilidade de serem fabricadas telas de qualidade bem superior a partir de dispositivos chamados monitores de emissão por campo (ou FED, de field emission display). Essa nova tecnologia emprega grande quantidade de nanotubos de carbono, cilindros formados com folhas de átomos de carbono, para criar imagens com resolução bem superior às de LCD. O método criado, batizado de nanopantografia, permitirá a fabricação de nanoestruturas de apenas 1 nanômetro (igual a 1 milímetro dividido por 1 milhão de vezes) de espessura. Os pesquisadores acreditam que a nova tecnologia estará no mercado dentro de cinco a dez anos.
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