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Saúde pública

Antropologia e doença de Chagas

REPRODUÇÃOO artigo “Como as ações de saúde pensam o homem e como o homem as repensa: uma análise antropológica do controle da doença de Chagas” é um estudo sobre a percepção cultural de um grupo de residentes no município de Bambuí, Minas Gerais, em relação à experiência de doença de Chagas e ao impacto das ações de saúde na vida social. Claudia Magnani, da Universidade de Bolonha, na Itália, João Carlos Pinto Dias, do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, e Eliane Dias Gontijo, da Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, realizaram uma pesquisa etnográfica baseada no instrumento de entrevista aberta, buscando identificar a percepção individual de 35 habitantes de Bambuí (chagásicos e não) que viveram na região desde os anos 1940, quando as ações de saúde foram promovidas para combater a doença de Chagas. Dentro de uma ampla análise da percepção social do efeito das ações de saúde implementadas, os autores procuraram observar as representações culturais do processo do adoecer. O estudo pretende contribuir para que as intervenções de saúde possam atuar de forma integral, incluindo os aspectos socioculturais com a população à qual se dirigem. Segundo os pesquisadores, a perspectiva cultural assume um importante papel para evitar sofrimento social.

Cadernos de Saúde Pública – vol. 25 – nº 9 – Rio de Janeiro – set. 2009

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