O governo paulista anunciou nesta segunda, dia 7, o plano estadual de vacinação com a CoronaVac, candidata a imunizante fabricada pela empresa chinesa Sinovac, se aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A primeira fase abrangeria 9 milhões de pessoas, divididas em dois grupos: as acima de 60 anos (7,5 milhões) e os funcionários da saúde, indígenas e quilombolas (1,5 milhão). De acordo com o planejamento, os integrantes desse grupo devem receber as duas doses da vacina entre 25 de janeiro e 22 de março.
Um dos objetivos do plano paulista, que deverá começar dois meses antes do nacional, é evitar a sobreposição com a campanha de vacinação contra a gripe, prevista para ser iniciada também em março.
“A vacinação será feita nos 5.200 postos de vacinação dos 545 municípios paulistas, com a possibilidade de ampliação para 10 mil, incluindo terminais de ônibus e escolas”, comentou a biomédica Regiane de Paula, da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). “O custo inicial da operação está estimado em R$ 100 milhões”, ela acrescentou.
A campanha de vacinação deverá mobilizar 54 mil profissionais da saúde e 25 mil agentes de segurança e prevê o atendimento de qualquer pessoa que estiver no estado São Paulo. “Não fecharemos as fronteiras para moradores de outros estados”, afirmou Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde. O plano prevê também o fornecimento de até 4 milhões de doses para outros estados que solicitarem.
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