Os testes de paternidade são apenas um dos exemplos de aplicação dos marcadores moleculares, seqüências de DNA que detectam diferenças entre indivíduos. Servem também para reconhecer a diversidade genética ou a evolução dos organismos, para identificar vírus e bactérias que causam doenças, para estudar o comportamento de genes introduzidos em plantas ou distinguir as variedades resultantes de melhoramento genético convencional. Podem ser empregados até mesmo para identificar cadáveres ou autores de crimes. O livro Marcadores moleculares (Editora UFV) mostra quando e como usar essas ferramentas fundamentais em genética e agronomia e normalmente importadas – um tubo de ensaio com material para dezenas de testes custa em média R$ 200 reais. Coordenado por Aluízio Borém, da Universidade Federal de Viçosa, e por Eveline Teixeira Caixeta, da Embrapa, o livro reúne o trabalho de outros especialistas da UFV e da Embrapa e de universidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, com ênfase no uso de marcadores moleculares no melhoramento genético de plantas.
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