A quantidade de rocha quente e parcialmente liquefeita – magma – canalizada abaixo do vulcão Yellowstone, um dos maiores em atividade no mundo, é maior do que parecia ser nas imagens produzidas a partir das ondas sísmicas, geradas pelos tremores de terra. Por meio de outra técnica, um grupo de geofísicos liderado por Michael Zhdanov, da Universidade Utah, Estados Unidos, mediu a condutividade elétrica gerada pelas rochas derretidas dessa pluma de magma usando sensores instalados em 115 estações nos estados norte-americanos de Wyoming, Montana e Idaho, por onde o vulcão se ramifica (Geophysical Research Letters, no prelo). As imagens que emergiram depois de 18 horas de processamento contínuo de dados em um supercomputador praticamente dobraram a área da pluma, estendo-a por cerca de 400 quilômetros no sentido leste-oeste. Essa técnica tem duas limitações. A primeira: chega somente a 370 quilômetros de profundidade. A outra: não prevê quando pode chegar outra erupção. As erupções do vulcão Yellowstone produziram mudanças intensas no planeta, a primeira delas há cerca de 17 milhões de anos.
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