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Mundo

Biotecnologia une a Ásia

Será sediado na Índia um centro de treinamento em biotecnologia destinado a pesquisadores de toda a Ásia. A iniciativa, que vai custar US$ 7 milhões, será bancada por vários países da região e pela Unesco, o órgão das Nações Unidas para educação, ciência e cultura. Ao promover redes de pesquisa unindo diferentes países, o centro busca estimular parcerias e desenvolver centros regionais. O centro terá um banco de dados com informações sobre a pesquisa em biotecnologia em todo o continente. “Países como a Índia, a China e a Malásia exibem competência crescente em biotecnologia aplicada à agricultura e à saúde”, disse o paquistanês Anwar Nasim, presidente da Federação das Associações de Biotecnologia da Ásia. Ele admite que a forte competição tecnológica travada entre essas nações pode ser uma barreira para criar parcerias em pesquisas de ponta, mas acha que há espaço para colaborações. “Essas nações só terão a ganhar compartilhando experiências e espero que sejam generosas com os vizinhos que estão atrás na corrida da biotecnologia”, afirmou. Nasim diz que a Unesco fará esforços diplomáticos para remover as barreiras que impedem o trabalho conjunto de cientistas da Índia e do Paquistão, vizinhos que se ameaçam com armas atômicas.

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