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Michel Nussenzweig

Brasileiro na academia

Arquivo PessoalNussenzweig: células dendríticas e anticorposArquivo Pessoal

O imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller, em Nova York, tornou-se membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Eleito na cota de pesquisadores norte-americanos, Nussenzweig se junta na academia a outros sete brasileiros – o mais recente (2007) havia sido o neurocientista Iván Izquierdo, da PUC do Rio Grande do Sul. Nussenzweig vive desde os 12 anos em Nova York, onde os pais, os parasitologistas Victor e Ruth, foram fazer um pós-doutorado e acabaram lá se instalando. Uma das linhas de pesquisa de seu laboratório examina a função das células dendríticas, fundamentais para iniciar e regular as reações contra microrganismos. “Estamos procurando a forma de mandar antígenos para essas células e induzir uma resposta imunológica”, conta. Sua equipe também tem tido sucesso com estudos sobre anticorpos humanos que combatem o vírus HIV, causador da Aids. O trabalho rendeu dois artigos na revista Nature e se mostrou bem-sucedido em testes com macacos. “A aplicação de anticorpos protetores que algumas pessoas produzem defendeu os macacos da doença”, explica. Estudos clínicos testarão a ideia em seres humanos.

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