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Tecnociência

Cerâmica para terapia renal

Membranas inorgânicas de cerâmica para filtragem do sangue dos pacientes com insuficiência renal estão em desenvolvimento no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro. Feitas com alumina, essas membranas poderão, futuramente, substituir as poliméricas importadas, utilizadas nos procedimentos de diálise. “As membranas atuais são usadas com segurança por até dez vezes”, diz o pesquisador José Carlos da Rocha, coordenador do projeto. Depois disso, correm o risco de rompimento, podendo levar o paciente à morte. A membrana cerâmica funciona da mesma forma que a polimérica. Pequenos canais, semelhantes a uma colméia, filtram o sangue que passa através da membrana. “A nossa proposta era encontrar um material com as mesmas funcionalidades capaz de substituir a importada”, diz Rocha. A próxima etapa será a realização de testes de filtração, como retenção da uréia, com sangue sintético.

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