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ECOLOGIA

Charlotte agora pode nadar

FORMLABUm cinto com arreios ajustáveis e pesos repara a flutuação da tartarugaFORMLAB

Usando um cinto com pesos, Charlotte, uma tartaruga-marinha verde macho (Chelonia mydas) do Mystic Aquarium em Connecticut, nos Estados Unidos, agora pode nadar e flutuar, apesar de seu problema: ela sofre da síndrome de flutuabilidade positiva, também conhecida como síndrome do bumbum de bolha. É causada por um trauma, como colisões com barcos, e cria uma irregularidade nos cascos que prende o ar e faz as tartarugas nadarem com
o traseiro para cima e a cabeça baixa. O dispositivo que lhe permitiu se movimentar normalmente na água começou com o projeto em impressora 3D divulgado pela revista Science News Explores. O trabalho rendeu um prêmio de ciência naval em 2019 à paulista Gabriela Queiroz Miranda, então estudante do ensino médio em Minnesota e atualmente engenheira de segurança e brinquedos em um parque temático na Flórida, também nos Estados Unidos. O artigo inspirou a equipe do Mystic Aquarium a tentar algo parecido para facilitar a vida da tartaruga com idade estimada entre 25 e 30 anos, resgatada em 2008 quando os veterinários viram que ela não conseguia nadar ou comer o suficiente para sobreviver. Especialistas em 3D de três empresas participaram do desenvolvimento do cinto, formado por arreios ligados a pequenos pesos (Popular Science, 17 de dezembro).

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