A Grã-Bretanha deu um passo importante para se manter na vanguarda da indústria de biotecnologia, em janeiro. A Câmara Alta do Parlamento britânico aprovou a clonagem de embriões humanos para uso terapêutico por 212 votos a 92. Os deputados da Casa dos Comuns já haviam tomado a mesma decisão e, agora, a medida vai virar lei. Para evitar que a polêmica causada pela aprovação aumente, em maio deverá ser submetida aos parlamentares uma legislação proibindo a reprodução humana por clonagem.
Os cientistas poderão trabalhar com células- mãe (ou células-tronco) de tecidos de embriões para tentar achar tratamento para várias doenças, como mal de Parkinson, Alzheimer ou lesões cerebrais, por exemplo. Antes da lei, os tecidos embrionários podiam ser usados apenas para tratar problemas como infertilidade e pesquisa. Com a aprovação, eles poderão ser implantados em órgãos. Os primeiros testes em seres humanos deverão começar a ser feitos de três a cinco anos.
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