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Mauricio Mercadante / FlickrBaru, típico do Cerrado, foi uma das espécies beneficiadas pela técnicaMauricio Mercadante / Flickr
Cartelas de papelão para ovos, misturadas com goma de amido de milho, permitiram produzir cápsulas biodegradáveis que podem ajudar na semeadura de árvores. A ideia foi testada durante o doutorado em geografia de Karine Lopes, na Universidade Federal do Jataí (UFJ), em Goiás. “Alguns produtores usam bolas de sementes feitas de terra, mas cápsulas biodegradáveis não existiam”, diz ela. A equipe plantou sementes de baru, angico-branco e tamboril, todas árvores nativas do Cerrado, dentro e fora das cápsulas. No papelão processado as taxas de germinação foram de 97% (baru), 42% (angico-branco) e 12% (tamboril), ante 15%, 21% e 8% das plantadas diretamente no solo. O projeto prevê que cápsulas lançadas por drones ajudem no reflorestamento. O projeto foi apresentado em julho no Congresso Nacional de Aviação em Cuiabá, Mato Grosso, e os pesquisadores aguardam o fim de uma negociação da Universidade Federal de Rondonópolis com a empresa Vale para implementar a pesquisa no município de Mariana, em Minas Gerais, devastado pelo rompimento da barragem de Fundão em 2015 (Agência Bori, 18 de outubro).