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Colinas lunares de 3,9 bilhões de anos cercam o veículo usado pela tripulação da Apollo 17nasa
Imagens obtidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) podem mudar a compreensão de como foi o passado da Lua e de quando se formaram suas crateras, algumas visíveis da Terra a olho nu. Lançada em 2009, a sonda da Nasa capturou imagens muito mais nítidas do que as missões anteriores. As fotos da LRO indicam que as colinas próximas ao local de pouso da Apollo 17, a última missão tripulada à Lua, se originaram do material ejetado no impacto de um corpo celeste que caiu a 600 quilômetros dali e formou o mar das Chuvas há 3,9 bilhões de anos. Essa é a interpretação de Paul Spudis, do Instituto Lunar e Planetário, no Texas (Journal of Geophysical Research, dezembro de 2011). Antes se pensava que essas colinas tivessem surgido com a queda do objeto que escavou o mar da Serenidade, bem mais próximo. O que muda? Se Spudis estiver certo, o mar da Serenidade é bem mais novo do que se pensava e o passado da Lua foi menos turbulento: a chuva de corpos celestes teria sido menos intensa e mais espaçada no tempo.
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