
Entre 2005 e 2006, esteve à frente do grupo que trabalhou no desenvolvimento de novas matérias-primas a partir de extratos vegetais para aplicação cosmética – e acompanhou os primeiros projetos apoiados pela FAPESP na modalidade Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (Pite), em colaboração com a empresa. Uma nova mudança profissional se desenhava.
“A Natura começou a trabalhar com inovação aberta e, como eu tinha conhecimento do funcionamento do ambiente de pesquisa acadêmico no Brasil e uma rede de interação muito grande na academia, fui convidado”, relata. Manfio ressalta que o segredo de uma boa parceria é o alinhamento de expectativas e o atendimento das necessidades de ambos os lados. “A empresa entra com recursos para fomentar a pesquisa, que é geralmente aplicada, mas a universidade também aporta recursos e o seu conhecimento”, diz.
A experiência de trabalhar com colaboração externa o levou a ampliar o seu foco de ação. “Comecei a trabalhar com teorias de pensamento sistêmico dentro da empresa, envolvendo o grupo de RH e o pessoal da fábrica, e depois com teoria de redes.” E novamente um novo desafio surgiu no horizonte: o convite para desenhar a estratégia e a comunicação na área de tecnologia digital. Ou seja, Manfio está estudando a inserção da empresa dentro de um novo modelo, em que os negócios com as suas consultoras e clientes são tratados pela ótica da interação e da experiência digital via dispositivos móveis, aplicativos, internet, facebook, twitter e SMS, por exemplo.
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