Famílias de estudantes que moram em grupos de casas entre arbustos passam as horas de folga juntas enquanto as crianças brincam nas ruas da Universidade Estadual do Arizona (ASU), Estados Unidos. Ali perto, outro grupo de famílias, cujas casas se situam no deserto sem disfarces, mal se conhece. Não é por acaso. O ambiente pode interferir na interação social, favorecendo-a, como no primeiro caso, ou barrando-a, como no segundo. Cientistas sociais e ecólogos da Universidade do Oeste de Illinois (WSU) e da ASU modificaram quatro de cinco grupos de seis casas, deixando-os com plantas mais altas ou mais baixas, mais ou menos dependentes de água. Os resultados mostraram que mesmo as pessoas habituadas ao deserto preferem viver em meio a uma vegetação abundante, que promova o lazer e a integração social.
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