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Brasil

Em defesa da Mata Atlântica

Projetos de pesquisa que protejam espécies ameaçadas da Mata Atlântica poderão disputar três editais num total de R$ 1,2 milhão nos próximos três anos. O programa é uma iniciativa de duas entidades conservacionistas, a Fundação Biodiversitas e o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste. Vamos selecionar os projetos bem estruturados do ponto de vista científico. Há idéias ótimas, que não vão adiante por falta de recursos, diz a coordenadora do programa, Gláucia Drummond, da Fundação Biodiversitas. Os projetos devem estar vinculados às quase duas centenas de espécies ameaçadas de extinção.

Engloba aves, como o tesourão-grande, do Espírito Santo, cobras, como a jararaca-ilhoa, de uma ilha no litoral sul de São Paulo, e primatas, como o macaco-prego-de-peito-amarelo, da Bahia. Está preservada apenas 8% da extensão original da Mata Atlântica – mas ela ainda abriga 20 mil espécies de plantas e 2 mil de animais. E 40% desses seres vivos não existem em nenhum outro lugar do planeta. Os editais estarão disponíveis nos sites www.biodiversitas.org.br e www.cepan.org.br.

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